sexta-feira, 29 de março de 2013

HINO 44 – O JÁ IDENTIFICADO “SOL DA JUSTIÇA”


                                           HINO 44 –  “SOL DA JUSTIÇA”

O hino 44 do nosso HINÁRIO 5, na verdade corresponde ao hino 283 do antigo “HINÁRIO 1” (Em italiano). Enquanto no HINÁRIO 5, o hino 44 possui o título “Sol da Justiça”, este mesmo hino no antigo Hinário 1, possuía o título “Sole divino, Sole divino” (Sol divino, Sol divino).   Vários hinos do HINÁRIO 1, voltaram a estar à disposição da irmandade no HINÁRIO 5. O hino 44 é um deles, apenas que no antigo, o hino 44 constava apenas com um Fá sustenido na quinta linha, mas no hinário atual consta um Si bemol na terceira linha.

De forma salutar, a capa dos nossos Hinários também possui título de identificação, ou seja, identifica a quem dirigimos ou tributamos as nossas súplicas e louvores - O nosso Deus:

                              -     “HINOS DE SÚPLICAS E LOUVORES A DEUS”    -

Destarte, quando cantamos estamos “suplicando” e “louvando” a Deus. Com respeito ao hino 44 – Sol da Justiça - citarei apenas o primeiro verso e o respectivo “coro” (em negrito):

1. Do Pai das luzes, o Deus vivente,
Veio com glória Cristo Jesus;
O Santo Filho do Onipotente
É, para o mundo, Vida e Luz.

Sol da Justiça, Sol da Justiça,
Temos agora Teu resplendor;
Graça trouxeste do Pai Eterno,
Misericórdia ao pecador.

O título e o conteúdo do hino se entrelaçam, pois, Deus é “Sol”:

Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão.” (Salmos 84:11). O negrito é meu.

Também, o título do Hino 44 (Sol da justiça) consta em Malaquias; o mesmo profeta, pelo Espírito Santo da graça afirma que para os que temem o nome do Senhor, nascerá o ”Sol da Justiça”:

Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.” (Malaquias 4:2). – O negrito é meu.

Este verso de Malaquias se relaciona com outro, do evangelho segundo Lucas:

Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou, para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte”. (Lucas 1:78). – O negrito é meu.

Ora, ambos os textos de Malaquias e Lucas se complementam, afinal, o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) nasce ou origina-se do “oriente do alto” (Lucas 1:78).

Deus é o “Pai das luzes”:

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tiago 1:17). O negrito é meu.

Portanto, o “Sol” é Deus (Salmos 84:11) e a “Justiça” é Jesus Cristo (1 Coríntios 1.30). Assim, o titulo do hino 44, “Sol da justiça” se refere ao “Pai” e ao “Filho,” conforme consta na letra do mesmo hino. Somando-se a isto, o coro diz “temos agora Teu resplendor”...

Ora, o “resplendor” que temos do Pai é o Senhor Jesus:

O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas”. (Hebreus 1.3).

Tenho visto uma matéria na internet que procura deturpar o sentido espiritual deste belo hino, em razão disto, não há em lugar algum da Bíblia Sagrada, a expressão “sol da justiça” aplicável - literalmente – a um astro que está no firmamento, isto é, aosol’(?) onde na antiguidade homens ímpios o adoravam. Para os que fazem literalmente tal estapafúrdia associação, estão dizendo que a justiça provém do sol, um astro que ilumina o planeta terra. A única passagem das Escrituras que menciona “Sol da Justiça” está em Malaquias, e se refere à misericórdia de Deus estendida ao Seu povo! 

Para os que torcem o sentido das palavras do hino 44, significa que não sabem distinguir entre o Deus Verdadeiro, do falso deus; confundem a luz, com as trevas; o sol da justiça, com o sol literal; o bem, com o mal. Quem tropeça nesta questão tão simples, é inapto para ensinar aos outros; tenham, pois, os irmãos, muito cuidado com certos ex-tudos expostos em blogs e/ou sites que nos criticam procurando excomungar e/ou anatematizar tudo o que é ou provém da Congregação. 

Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.” (Provérbios 10:13).

Deus vos abençoe.

Romário N. Cardoso

. As citações Bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida Fiel (SBTB).


segunda-feira, 18 de março de 2013

SUPOSTO DIÁLOGO ENTRE DOIS EVANGÉLICOS – UM DA CCB E O OUTRO DA ASSEMBLEIA DE DEUS


Os dois pegaram um ônibus e por acaso sentaram um ao lado do outro. Certo tempo depois, o assembleiano puxou conversa com membro CCB, dizendo:

Assembleiano: Como os tempos mudaram com os meios de transportes modernos, as grandes distâncias se tornaram pequenas. Está na Bíblia, lá no livro de Daniel, que muitos correrão de uma parte para outra e a ciência se multiplicará (Daniel 12).

Membro CCB: - É verdade, você é evangélico?

Assembleiano: - Sim, sirvo a Deus na Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal do mundo! Pelo seu jeito, você também parece que é evangélico, acertei?

Membro CCB: - Sim. Pela graça e misericórdia de Deus, sirvo a Deus por Jesus Cristo na Congregação Cristã no Brasil.

Sorridente, o assembleiano diz: - Ah, você é da igreja do véu!

Membro CCB: - Não, prefiro que diga: - igreja do Senhor Jesus.

Assembleiano: - Como você não estuda a Bíblia e não tem noção de hermenêutica, sabia que o uso do véu não é mandamento, mas apenas uso e costume local?

Membro CCB: - Bem, eu estudo Hebraico e Grego Bíblico, como também tenho vários livros acadêmicos da área teológica, inclusive da sua igreja. Eu provo dentro dos livros publicados pela sua própria igreja que o uso do véu não é meramente uso e costume, não sendo apenas local; mas mandamento do Senhor para todas as igrejas.

Com uma risadinha amarela, o assembleiano responde: - Até que enfim, um “CCBeano” que estuda a Bíblia! Mas você “tá” enganado, o uso do véu não é mandamento, mas uso e costume!!!

Abrindo a mochila e retirando um dicionário, o membro CCB diz: - Então veja esta publicação da sua igreja:

“Descoberta
Akatakaluptos, (akatakaluptoV ),  “descoberto” (fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptõ, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência a injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “descobertas” nas reuniões da igreja. ¶Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “sinal de poderio” (I Cor. 11.10), e cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7,9 e na frase “por causa dos anjos” (1 Cor. 11.10), indicando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não eram nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “mandamentos do Senhor” (1 Cor. 14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).” (Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, pág. 547. 2ª Edição, 2003. CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus, Rio de Janeiro, Brasil).

Surpreso, o adepto da AD responde: É... Eu não sei o que dizer, “tá” mesmo escrito ai. Mas vocês não dão o dízimo, e a Bíblia chama de ‘ladrão’ aquele que não é dizimista, “tá” lá em Malaquias 3.8!

Pegando outro livro, o Membro CCB refuta: - Amigo, o dízimo só é mandamento na Lei de Moisés, antes e depois da Lei o dízimo não é mandamento e os pastores da sua igreja dizem que o dízimo está em pé de igualdade com a guarda do sábado e festas judaicas, confira:

“Como se vê, o Cristão não está sujeito às leis do dízimo, como não está obrigado a guardar e observar as festas judaicas, nem tampouco o Sábado.” (Amaral, Pr. José. A Igreja do Veu – Igreja ou Heresia? – Toda a verdade sobre a Congregação Cristã no Brasil, pág.76, Intergraph Editora e Form. Ltda. 4ª Edição 2001/ Goiânia, Brasil).

Com o livro ainda na mão, o Membro CCB conclui: - Digo mais, além de haver neste livro vários erros de grafia, contradições inúmeras, erros de hermenêutica e consequentemente de exegese, ainda foge da dura empreitada que é o de manifestar ‘toda’(?) a verdade sobre a CCB.

Desconcertado com a resposta e sem saber o que falar, o crente da AD fica calado. Minutos depois, mudando o assunto e denotando segurança, ele abre a Bíblia em Hebreus 13:7, 17, e vai logo disparando: - Olha aqui, ó! Aqui fala para lembrarmos dos nossos “pastores” e que devemos obedecer a eles. Por falta de estudo vocês são contra o ofício pastoral contrariando Hebreus 13:7, 17. É por isso que eu digo que vocês da CCB precisam ler mais a Bíblia!

O crente da CCB sorri, e educadamente procura esclarecer ao outro: - Amado, eu creio que você já ouviu falar nas Escrituras Gregas Cristãs, nessa direção, digo-lhe que nos Textos Gregos Originais, para “pastor” o devido texto deveria trazer a palavra grega “poimhn” (pastor), mas a palavra que se encontra em Hebreus 13:7, 17 é “hgeomai“ (líder). A devida passagem apenas diz para  lembrarmos e obedecermos aos nossos "líderes". E os líderes na igreja primitiva eram os anciãos (Atos 14:23). Também, se o irmão estudasse a Bíblia se valendo das ferramentas da hermenêutica, saberia que pastor é um dom espiritual (Efésios 4:8) e não um ofício (Tiago 1:17).

Em tom de ira por ver suas palavras caírem por terra, o crente da AD vai logo esbravejando: - Num tem nada a ver! Mesmo que lá em Efésios 4:8 diz que é “dom”, e em Hebreus 13:7, 17 não seja ‘pastor’, eu sou ensinado que é ‘ofício’ pastoral e ponto final! Tem mais, a primeira pessoa no Brasil a ser batizada com o Espírito Santo, foi a irmã Celina Albuquerque!

O membro da CCB insiste: - Olha, para mim o que importa é o que está na Bíblia, o que não estiver de acordo com Ela não me interessa. Quanto a primeira pessoa no Brasil a ser batizada no Espírito Santo com evidência de novas línguas, o amado está cometendo um erro histórico grotesco. A pioneira no Brasil com respeito aos dons espirituais foi a CCB e não a AD. Cerca de 365 dias antes de D. Celina Albuquerque, vários membros da CCB já desfrutavam desta dádiva divina. Se os irmãos da Assembleia propagam isso que acabou de proferir, estão faltando com a verdade e a história está ai para corrigi-los.

O Assembleiano, sem esconder sua arrogância atacou: - Você precisa ir para escolinha dominical estudar a Bíblia e receber aulas de teologia sistemática, sua igreja é uma ‘seita’!

Decepcionado com o membro da AD, o membro da CCB finaliza: - Irmão, não sou contra a vossa escolinha dominical, mas sou ensinado na CCB a ler a Bíblia, examiná-La de forma circunspecta e meditar nEla, mas sempre confiando no que está escrito em Tiago, que diz:

“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tiago, 1:4, 5)

Quanto ao que o amado chama “seita”, prefiro me ater ao nosso ensinamento em não chamar nenhum grupo de cristãos de ‘seita’ – ainda que o seja. Para que o irmão venha a descer dessa arrogância deveria saber que o teto da sua “casa” é de vidro, para isso irei citar um escritor de fé batista e o que ele pensa da sua igreja, confira:

Todos, também os das Assembleias de Deus, ensinam os mais graves absurdos e em igual ímpeto embusteiro iludem e exploram o povo ignaro sempre disposto a ser enganado.” (Pereira Reis, Aníbal. Católicos Carismáticos e Pentecostais Católicos, pág. 50, Edições Caminho de Damasco Ltda, 1982, São Paulo).

Feito isto, ignorando os impropérios do assembleiano, o membro da CCB desiste do diálogo para fugir de contenda, e preferiu ficar calado para que tivesse uma viagem tranqüila. Este suposto diálogo – semelhantemente - já aconteceu comigo ao dialogar com um suposto ‘apologista’ assembleiano. Não são todos assim, tal qual há entre eles, também há entre nós. Digo mais, a CCB nunca confeccionou livros atacando as demais igrejas, entretanto, muitos pastores da AD elaboram livros falando mal desta ou daquela igreja, as livrarias evangélicas que o digam. Erram os assembleianos, pois pensam que todos os membros da CCB não possuem conhecimento Bíblico, este texto serve para comprovar isso, não raras vezes tenho dialogado com assembleianos, muitas vezes fico desapontado com a forma com que me tratam, outros, são educados e dá gosto conversar sobre as grandezas de Deus.

Finalizo esta matéria com as palavras de Jó:

Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?” (Jó 12:11).

Daniel Sheldon Kauphan
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO (LUCAS 15:11)


Amados, como podem ver, eu enumerei na ordem com que foi proferida por Jesus e optei por não comentar usando de detalhes na devida explicação, do contrário, demandaria argumentação exaustiva acarretando numa longa matéria. Numa parábola, Jesus narrou toda a história do povo judeu, como também a necessidade da sua morte para que os pecadores pudessem alegrar-se em Deus por provê-los tão grande salvação.

Iniciemos...

1. UM CERTO HOMEM– Deus, O Pai;

2. DOIS FILHOS – Israel (Israel carnal X Israel espiritual);

3. FILHO MAIS NOVO – Os pecadores;

4. A FAZENDA REPARTIDA ENTRE ELES – A terra de Canaã (Josué 14.1);

5. TERRA LONGÍNQUA – Cativeiro, simbolizando também o reino das trevas;

6. PADECENDO NECESSIDADES, A FOME – Fome e sede de justiça (Mateus 5.6);

7. PEQUEI CONTRA O CÉU E PERANTE TI – A confissão publica do pecado, conversão (Atos 2.38);

8. ÍNTIMA COMPAIXÃO DO PAI – Manifestação do amor de Deus pelo filho arrependido;

9. O MELHOR VESTIDO – Deus reservou o melhor vestido, isto é, a justiça pela fé em Cristo que contrapõe a justiça da Lei;

10.  O ANEL NO DEDO – Aliança significa “anel simbólico”, portanto, Cristo está falando da Nova Aliança entre Deus e seu povo;

11. ALPARCAS NOS PÉS – Simboliza que devemos estar calçados com a preparação do evangelho da Paz (Efésios 6.15);

12. MATAR O BEZERRO CEVADO – Jesus estava anunciando a sua morte;

13. A ALEGRIA OCASIONA FESTA – Os anjos no céu se alegram por um pecador que se arrepende (Lucas 15.7);

14. INDIGNAÇÃO DO FILHO MAIS VELHO, NÃO QUERENDO ENTRAR NA FESTA – Esta é a atitude dos Escribas e fariseus (Mateus 23.13) que não aceitavam a justiça de Deus (Atos 7.54) em favor dos pecadores;

15. NUNCA TRANSGREDI O TEU MANDAMENTO – Atitude típica dos escribas e fariseus que se consideravam justos (Mateus 23.28,29);

16. DESPERDIÇOU A FAZENDA COM AS MERETRIZES – A herança que Deus havia dado a Israel, a terra de Canaã muitas vezes havia-se perdido para as “meretrizes” (nações gentias) no decorrer da história. Quando Jesus proferia esta parábola, a fazenda estava nas mãos de uma delas, a rainha das meretrizes, Roma (João 19.15; Apocalipse 17,1,18);

17. ESTAVA MORTO, E REVIVEU; E TINHA-SE PERDIDO, E ACHOU-SE – Mostra-se a situação anterior do pecador (morto e perdido) e a situação posterior a conversão (reviveu e achou-se).

Romário N. Cardoso

PARAFRASEANDO OS PONTOS DE DOUTRINA DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL



1. ESCRITURAS SAGRADAS - Nós cremos que a Bíblia Sagrada contem em sua inteireza a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se deve acrescentar ou dEla diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer. Todas as controvérsias doutrinárias devem passar pelo cajado do Tribunal das Escrituras, somente por meio dEla o homem poderá se desviar das falsas revelações, de argumentos estereotipados como também de teologias deturpadas*. (II Pedro, 1:21; II Timóteo, 3:16-17; Romanos, 1:16)

2. TRINDADE - Nós cremos na existência de um só Deus vivente e verdadeiro, eterno e de poder infinito, Criador de todas as coisas, em cuja unidade estão as três testemunhas* divinas, a saber: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Efésios, 4:6; Mateus, 28:19; I João, 5:7)

3. O VERBO ENCARNADO - Nós cremos que Jesus Cristo, o Eterno Filho de Deus, é a Palavra feita carne, havendo assumido a natureza humana no ventre de Maria, até então, virgem, possuindo Ele, por conseguinte, as duas naturezas, a divina e a humana; por causa disto é chamado verdadeiro Deus e verdadeiro homem e é o único Salvador, pelo fato de haver sofrido a morte pela culpa de todos os homens. (Lucas, 1:27-35; João, 1:14; I Pedro, 3:18)

4. PUNIÇÃO DO DIABO E SEUS ANJOS - Nós cremos na existência pessoal do diabo e de seus anjos, maus espíritos que, junto a ele, serão lançados no fogo inextinguível para sofrer a punição eterna. (Mateus, 25:41)

5. REGENERAÇÃO - Nós cremos que a regeneração e o novo nascimento só podem ser recebidos pela fé em Jesus Cristo, que foi entregue pelos nossos pecados e que ressuscitou para nos justificar. Assim, os que estão em Cristo Jesus são novas criaturas. Cristo Jesus, para nós, foi feito por Deus sabedoria, justiça, santificação e redenção. (Romanos, 3:24-25; I Coríntios, 1:30; II Coríntios, 5:17)

6. BATISMO – Nós Cremos no batismo na água, com uma só imersão, e que cada um seja batizado sob a autoridade do nome de Jesus Cristo (Atos 2.38) e em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (Mateus, 28:19)

7. BATISMO DO ESPÍRITO SANTO – Nós cremos no batismo do Espírito Santo, com evidência de novas línguas, conforme o Espírito Santo concede que se fale. (Atos, 2:4; 10:45-47; 19:6)

8. SANTA CEIA – Nós cremos na Santa Ceia. Jesus Cristo, na noite em que foi traído, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”. Semelhantemente tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: “Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por amor a vós”. (Lucas, 22:19-20; I Coríntios, 11:24-25)

9. ABSTINÊNCIAS – Nós cremos na necessidade de nos abster de comer das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada; da abstinência da fornicação e de toda imoralidade, conforme mostrou o Espírito Santo na Assembleia de Jerusalém. (Atos, 15:28-29; 16:4; 21:25)

10. ENFERMIDADES E A ORAÇÃO DA FÉ – Nós cremos que Cristo Jesus, o Senhor, tomou sobre Si as nossas enfermidades. “Está alguém entre vós doente? Chame os anciãos da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. (Mateus, 8:17; Tiago, 5:14-15)

11. PRÉ-MILENISMO – Nós cremos que o mesmo Senhor (antes do milênio) descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (I Tessalonicenses, 4:16-17; Apocalipse, 20:6)

12. RESSURREIÇÃO DO CORPO - Nós cremos que acontecerá a ressurreição corporal dos mortos, justos e injustos. Estes irão para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. (Atos, 24:15; Mateus, 25:46)

* o contexto do artigo 1 permite tal paráfrase por apontar II Timóteo, 3:16-17.
* O contexto do artigo 2 permite tal paráfrase por apontar I João, 5:7.


quinta-feira, 7 de março de 2013

JESUS "É" A PALAVRA DA VIDA ETERNA OU APENAS A "TEM/CONTEM"?


Segundo alguns ‘estudiosos’ do assunto, a do apóstolo Pedro a respeito de Jesus está em 'conflito' (?) com a fé ortodoxa. Vejamos onde os ‘iluminados’ estão estribados ao formularem tal conceito:

Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para onde iremos nós? Tu tens (Gr. echõ = tem, contem) as palavras da vida eterna.” (João 6.68). O sublinhado e negrito são meus.

Segundo ideias discordantes, ao dizer "tens", Pedro cometeu duas heresias:

Jesus É a Palavra da vida (1João 1.1,2; João 1.1; Apocalipse 19.13), mas quando Pedro disse-lhe “tens” (sinônimo de conter) a “palavra”, estaria dizendo - segundo eles - que parte de Jesus é a palavra, e outra parte ‘não é’ (?). A Bíblia que se cuide, pois é assim que eles pensam!

2º – Jesus É a vida eterna (1 João 5.20), mas estão a discutir que Pedro ‘negou’(?) que Ele seja a vida eterna ao dizer que apenas “tem(contem) essa vida, argumentam eles que "ter/conter" não é o mesmo que “ser.

Os que assim contestam, formulam o seguinte argumento: "Se é, não pode ter/conter; e se tem/contem, não pode ser."

Ora, uma coisa não anula a outra, pelo contrário, harmonizam-se; não há divergência, mas convergência. Derrubando a falácia da formulação acima, Deus tanto é a Vida, como a tem/contem:

"Porque, como o Pai tem/contem (gr. echõ) a vida em (gr. en = dentro de) si mesmo, assim deu também ao Filho ter/conter (gr. echõ) a vida em ( gr. en = dentro de) si mesmo". (João 5.26). - O negrito é meu.

O significado literal de "conter", é ter em si ou dentro de si. Eu creio que a Bíblia tem em si e dentro de si a inspiração divina. Ter em si e dentro de si, diz respeito ao conteúdo da Bíblia. Voltando no caso Pedro, segundo o raciocínio dos opositores do “tendo/contendo”, Pedro afirmou todas essas ‘heresias’(?) para Jesus que – pasmem - aceitou sem nada contestar! Sendo Jesus conhecedor do passado, presente e futuro, poderia ter dirigido a Pedro a seguinte repreensão:

Simão, Pedro; Eu sou a Palavra da vida, assim como Sou a vida eterna. Mas quando dizes que eu apenas contenho, não será “Barth” o pai da neo-ortodoxia, mas tu!”

O fato de Jesus não ter repreendido e/ou corrigido Pedro, à semelhança que fez com “Filipe” (João 14.9,10), foi porque sua fé era autêntica, genuína! Será que os opositores do primeiro artigo de fé vão condenar a Bíblia alegando que a mesma ‘tem/contem’ elemento... ‘Barthiano’?

Segundo um livro de Bíbliologia de cunho ortodoxo, a Palavra de Deus possui dois conceitos acerca da inspiração, ou seja, inspiração original e inspiração derivada, vejamos:

As cópias e as traduções da Bíblia, encontradas no século XX, não detêm a inspiração original, mas contêm uma inspiração derivada, uma vez que são cópias fiéis dos autógrafos. De uma perspectiva técnica, só os autógrafos são inspirados; todavia, para fins práticos, a Bíblia nas línguas de nossa época, por ser a transmissão exata dos originais, é a Palavra de Deus inspirada.” (IBADEP,Teologia, Bibliologia - Reconhecido pelo Conselho de Educação e Cultura da CGADB; pág. 75, 5ª Edição – Fevereiro/2007. Editora Unidade, Paraná, Brasil). – O itálico e negrito são meus.

Portanto, nosso artigo primeiro diz que a Bíblia tanto é inspirada como contem em si mesma essa inspiração derivada, uma vez que não possuímos os originais, mas cópias das mesmas. Este é mais um (entre outros) exemplo que atesta a fidedignidade do nosso primeiro artigo de fé. Basta ler o devido artigo para ver como o mesmo está alinhado ao estudo Bibliologia; não vou entrar no mérito das cópias e das traduções, afinal, para um bom entendedor, nada mais precisa.

Deus vos abençoe.
Romário N. Cardoso

segunda-feira, 4 de março de 2013

O DEVER DE TODO "BEREANO"


Como sempre tenho escrito, um termo deve ser examinado à luz do seu contexto. O verbo conter está ligado à nossa crença em a Bíblia conter a inspirada Palavra de Deus. Nossa doutrina afirma à luz do mesmo artigo em ser a Bíblia nossa única regra de fé e prática. Nessa direção, o verbo conter deve ser analisado à luz da mesma Palavra de Deus e não em conceito extra-bíblico formulada por teólogos, estes não são nossa regra de fé e muito menos norma de conduta, mas tão somente a Palavra de Deus.

Uma palavra pode ser empregada em vários textos distintos possuindo assim conceitos variados e/ou diversificados, apenas o contexto é soberano para definir o conceito de qualquer palavra, seja ela qual for. Sendo assim, vejamos o sentido do verbo “conter” dado por Pedro a respeito da Palavra de Deus, isto é, de Jesus:

Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens (Gr. echõ) palavras de vida eterna”. (João 6.68).

Transliterando o mesmo texto do Grego Bíblico:

apekrithê autõ Símõn Pétros, Kyrie, pros tina apeleusómetha; rhémata zõês aiõniou écheis”. (João 6.68). – O negrito é meu.

O verbo grego para “ter/conter”, é echõ. Notemos, que o Senhor Jesus não somente é a Palavra de Vida Eterna (1João 5.20), como o mesmo “tem/contém” (Gr. echõ) essa palavra. Nossa doutrina está estabelecida nas Escrituras, e não em Barth, teólogo suíço; qualquer membro da Congregação por mais desatinado que seja, sabe disto. A Vulgata , uma tradução de toda a Bíblia em Latim, feita por Jerônimo e concluída em Belém no ano 405 d.C., para o verbo “ter/conter” diz o que segue a respeito da afirmação de Pedro a Jesus:

Respondit ergo ei Simon Petrus Domine ad quem ibimus verba vitae aeternae habes”. (João 6.69). – O negrito é meu.

Na “Bíblia Sacra Iuxta vulgatam Versionem” corresponde ao verso 69, ao passo que no Novo Testamento Grego, corresponde ao 68; ocorrendo apenas uma variação de número. Prosseguindo, para o verbo “ter” ou “conter” o Texto Latino traz o vocábulo habere, cujo significado primário é “ter, possuir; conter, encerrar, abranger, exibir”. Tendo isto em mente e não esquecendo que o devido artigo diz “cremos na inteira Bíblia como contendo a inspirada Palavra de Deus”, é o mesmo que dizer “cremos na inteira Bíblia como tendo, possuindo, encerrando, abrangendo e exibindo a inspirada Palavra de Deus, conquanto registro de todas as mensagens ali  contidas.

O curioso nos argumentos dos que contraditam o devido artigo pelo simples “contendo”, é que sempre procuram explicar o devido termo para bem longe dos textos Bíblicos. O vocábulo “contendo” diz respeito à fé, e tudo o que diz respeito à fé deve ser balizada ou passada pelo crivo dos Textos Sagrados. Toda doutrina, ensino ou pregação deve ser examinada à luz da Palavra de Deus (ICoríntios  14.29) como fizeram os judeus bereanos (Atos 17.11). 

Os que se proclamam ‘Bereanos’ (?) não seguem o mesmo exemplo daqueles, pois em vez de levarem o assunto para dentro das Escrituras, se distanciam dEla estribando-se em argumentos vazios. O que aconteceu com os atuais ‘bereanos’ – há exceção - que não trilham o mesmo caminho destes? – Confira:

Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda a avidez, indagando diariamente nas Escrituras se as coisas eram assim.” (Atos 17.11). – O negrito e grifo são meus.

A quem nos assemelhamos, quando não recebemos a palavra com avidez deixando de indagar diariamente nas Escrituras se as coisas são assim? – aos de Beréia, ou, aos de Tessalônica? – Deixo a resposta para o leitor.

Os bereanos Bíblicos não foram consultar algum rabino, pastor, ancião, reverendo, padre ou bispo; mas foram à única que poderia livrá-los dos conceitos humanos: A Palavra de Deus!

Pergunto: Onde estão os modernos ‘bereanos’ que deixaram de avaliar pelas Escrituras Sagradas se as coisas ditas são realmente assim?  - Pois, os três artigos de fé que tiveram mudança de termos não são indagados dentro das Escrituras, mas tão somente para fora do Cânon Sagrado. Com certeza, aqueles bereanos reprovariam os de hoje por estes deixarem as Escrituras de lado examinando assuntos espirituais para debaixo de seus próprios conceitos.

A Palavra de Deus, Ela é toda suficiente em matéria de Fé e Doutrina!

Deus vos abençoe.

Romário N. Cardoso


sábado, 2 de março de 2013

A CASA DO SENHOR

No passado, os homens de Deus já sabiam que o Senhor não habita em casa feita por mãos de homens:

Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” (1Reis 8.27).

Mesmo assim, eles denominavam tal casa de CASA DO SENHOR:

No ano quarto se pôs o fundamento da casa do Senhor, no mês de Zive.” (1Reis 6.37).

O salmista Davi, falando do templo em Jerusalém, compôs um belo cântico:

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”. (Salmos 122.1).

Ao falar de um acontecimento ímpar, o apóstolo Mateus deixou registrado que Jesus não só entrou no TEMPLO DE DEUS (casa de Deus) como registrou o teor das palavras de Jesus:

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertidos em covil de ladrões.” (Mateus 21.13).

Como se pode ver, Deus mesmo chamou algo feito por mãos humanas de “minha casa” e “casa de oração”. Não há, em lugar algum da Escritura, algo que venha a desmerecer os cristãos de chamar – particularmente - o lugar de reunião de casa do Senhor. Em hebraico, o vocábulo é “hekhal,” significando “palácio, templo”; nas Escrituras Gregas Cristãs e na Septuaginta (LXX), o correspondente grego é “oikos” e “naos”, significando “casa, palácio, habitação, família incluindo os domésticos.

Também somos chamados de “templo ou casa de Deus”:

E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo (Gr. naós) do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.” (2Coríntios 6.16).

Naóstemploo termo era usado com exatidão para o santuário interior do templo, onde a presença divina se localizava.” (Rienecker, Fritz; Rogers, Cleon. Chave Linguística do Novo Testamento Grego, pág. 351. Vida Nova, 1995, São Paulo – Brasil).

É verdade que o templo de Jerusalém – destruído em 70 d.C. - era o centro espiritual do judaísmo, entretanto, com a encarnação do Verbo Deus estabeleceu com mão poderosa a sua Tenda entre os homens, tornando-se Jesus maior que o templo feito por mãos humanas (Mateus 12.6), cujas orações dos santos são direcionadas ao Seu Nome. No Antigo Pacto, os homens – em terras estranhas - faziam orações a Deus voltadas em direção ao templo:

E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra de seus inimigos que os levarem em cativeiro, e orarem a ti para o lado da sua terra que deste a seus pais, para esta cidade que elegeste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome; ouve então nos céus, assento da tua habitação, a sua oração e a sua súplica, e faze-lhes justiça.” (1Reis 8.48,49).

Em terra estranha, Daniel orava ao Senhor para o lado de Jerusalém:

Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” (Daniel 6.10).

Assim, diletos, em o Novo Pacto os homens oram a Deus voltando-se para o nome do Senhor Jesus que, falando de si mesmo como sendo Templo (João 2.19), disse ser maior que o templo devotado pelos judeus:

Pois eu vos digo que está aqui quem é maior que o templo.” (Mateus 12.6).

Quanto ao vocábulo português “IGREJA”, a Bíblia Hebraica tem o seu correspondente “edah” significando “congregação, assembleia ou grupo”, etimologicamente “companhia reunida” para determinados propósitos; semelhante às palavras sunagoge e ekklesia que derivam as palavras sinagoga e igreja. Também, as Escrituras Gregas – Septuaginta (LXX) - do Antigo Testamento traz “sunagoge”, isto é, lugar de assembleia; do hebraico “mo‘ed”, ou seja, lugar designado para reunião, reunião.

Como já vimos, em grego a palavra igreja é ekklesia, formada de “ek”, para fora; e “kaléõ”, chamar. Portanto, ekklesia é um substantivo derivado do verbo “ekkaléõ” significando, chamar, chamar para fora, chamar de).

Como foi demonstrado até aqui, não há nas Escrituras Sagradas alguma proibição em taxar as edificações feita por mãos de homens para fins de reunião, chamando-as de... “templo do Senhor” ou “casa do Senhor”. 

Referindo-se a determinada passagem, o Senhor Jesus bem sabia que Deus não habita em templo feito por mãos de homens; assim, a Verdade em pessoa sabendo não haver erro algum nisso confirmou as palavras ditas pelo Pai ao ratificar tal construção de pedras de... “Minha casa” e “casa de oração” (Mateus 21.13).

Deus vos abençoe.

Romário N. Cardoso

Fontes: 

• The Greek Text Underlyng The English Authorised Version Of 1611, The Trinitarian Bible Society, London, England;
• החדשה והברית כתובים נביאים תורה. London. Trinitarian Bible Society – TBS;
• Bíblia Apologética de Estudo – ICP – Edição Ampliada. Almeida, Corrigida, Fiel – ACF, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo – SP, Brasil;
• Vine, W. E.; F. Unger, Merril; White Jr., William. Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento – 2ª Edição, 2003. Rio de Janeiro, Brasil. CPAD;
• Rienecker, Fritz; Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. 1ª Edição em português - 1985. São Paulo, Brasil. Vida Nova;
• Rusconi, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 2ª Edição, 2005. São Paulo, Brasil. Paulus;
• Alonso Schökel, Luis. Dicionário Bíblico Hebraico – Português. 3ª Edição, 2004. São Paulo, Brasil. Paulus.